5º Encontro Diocesano das Cáritas Paroquiais do Algarve
O V Encontro Diocesano das Cáritas Paroquiais do Algarve, que decorreu no dia 11 de maio, sábado de manhã em Portimão, nas instalações da Cáritas Paroquial da Matriz, procurou analisar as vantagens e desvantagens daquelas organizações da Igreja Católica se constituírem como instituições particulares de solidariedade social (IPSS).
O encontro de sábado teve início, após a oração da manhã, com a reflexão do assistente da Cáritas Diocesana sobre a dimensão social da Eucaristia. O cónego Carlos de Aquino, que abordou a temática “Viver segundo a Eucaristia para curar o mundo na Fraternidade”, advertiu que “não há culto verdadeiro sem justiça social”.
O cónego Carlos de Aquino exortou ainda a um efetivo “trabalho em rede” que defendeu estar ainda muito aquém do desejável.
No encontro com 17 participantes – oriundos da direção da Cáritas Diocesana do Algarve, que promoveu a iniciativa, e das Cáritas Paroquiais de Lagoa, Loulé, Matriz de Portimão e São Brás de Alportel – o diácono Luís Galante detalhou os trâmites legais e administrativos necessários para a constituição de uma Cáritas Paroquial em IPSS. Aquele jurista explicou que essa opção implica a constituição da Cáritas paroquial como fundação, de entre as figuras possíveis: associação, associação mutualista, fundação ou irmandade da Misericórdia. O diácono Luís Galante acrescentou ainda que a constituição em IPSS obriga à elaboração do exercício anual de contas, o que implica a contratação de um técnico oficial de contas, para apresentação do orçamento e do relatório de contas que deve ser publicado no sítio da instituição na internet.
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