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Início > Sem categoria > Presidente da Cáritas Portuguesa defendeu que “não falta dinheiro para erradicação da pobreza”

Presidente da Cáritas Portuguesa defendeu que “não falta dinheiro para erradicação da pobreza”

  • 21 Novembro, 2019
  • Cáritas Algarve
  • Sem categoria

O presidente da Cáritas Portuguesa veio este fim de semana ao Algarve defender que “não falta dinheiro para erradicação da pobreza”. Para Eugénio Fonseca, que nos últimos dias lamentou a falta de vontade política para combater desigualdades e defendeu afetação de percentagem do Orçamento de Estado para erradicação da pobreza, “o dinheiro está é mal distribuído”.

Na conferência que apresentou na última sexta-feira à noite no Seminário de São José de Faro, onde abordou o tema da mensagem do papa Francisco para o III Dia Mundial dos Pobres – “A esperança dos pobres jamais se frustrará” – aquele dirigente anunciou que, pese embora nos últimos 10 anos se tenha conseguido “diminuir o número de pobres” e tenha havido “534 mil pessoas que deixaram a pobreza”, Portugal é “o sétimo país da União Europeia em que o fosso entre ricos e pobres é maior”.

 

Na iniciativa promovida pela Cáritas Diocesana do Algarve, no âmbito do ciclo de conferências a decorrer para assinalar os seus 62 anos e os 50 do seu Centro Infantil, Eugénio Fonseca considerou que a redução do número de pobres conseguida na última década foi feita a um ritmo “muito lento” face aos “2,2 milhões de cidadãos portugueses”, correspondentes a “21,6% da população”, que disse permanecerem ainda no “limiar da pobreza”.

Lembrando que aquele critério levanta sempre “uma questão muito discutível porque se se está um cêntimo acima do limiar já não se é pobre”, explicou referir-se à “pobreza absoluta, daquela em que as pessoas não têm meios financeiros para terem acesso a condições básicas de vida”. “Estou a falar da pobreza imposta, da privação de recursos materiais”, concretizou, considerando que “a causa de muita desta pobreza tem a ver com a desigualdade”.

O presidente da Cáritas Portuguesa – que disse serem 101 mil as pessoas que no Algarve estão nesta situação, o correspondente a 22,9% da população residente – explicou ainda que dos portugueses no “limiar da pobreza”, 32,8% são pessoas que “trabalham e daquilo que auferem não conseguem mesmo assim sair” daquela situação. “Não digamos que os pobres são pobres porque querem”, pediu o conferencista, explicando que a situação de pobreza em Portugal atinge sobretudo as crianças.

Eugénio Fonseca referiu ainda que o critério que está consensualizado na União Europeia para definição de um cidadão europeu em situação de pobreza é “que tenha menos de 60% da média do rendimento disponível” que em Portugal são de pouco mais de 460 euros. “Estamos a falar da bitola para a privação de recursos”, completou, lembrando que “a mediana do rendimento disponível em Portugal é mais baixa porque faz-se pelo rendimento dos salários que nos últimos anos vieram a descer bastante” e que a “outra situação de pobreza”, provocada por condicionantes como a “violência” ou a “solidão”, “não é medível”.

O orador disse também estar “convencido” de que em Portugal há mais de 2,2 milhões de pobres por haver cá uma realidade que nunca ouviu existir noutro país: a “pobreza envergonhada”. “Só há pobres envergonhados porque nós tratamos mal e colocamos a culpa da pobreza nos pobres. Nós, em vez de estigmatizarmos a pobreza, estigmatizarmos o pobre”, lamentou, acrescentando também que “o perfil do pobre mudou com a última crise”. “Hoje temos pobres com o 12º ano e gente licenciada que trabalhou durante vários anos e foi despedida”, afirmou, acrescentando que mesmo muitas das pessoas sem-abrigo são “gente também com instrução”.

Eugénio Fonseca defendeu que “a pobreza não é uma fatalidade” e disse que “a justiça tem que entrar no combate” para a sua erradicação. “A erradicação da pobreza passa pelo crescimento da riqueza, mas pouco fará se não houver uma relação de ternura fraternal com a pessoa do pobre”, alertou, lembrando aos presentes ser através deles “que a ação de Deus se revela a favor dos pobres”. “Não devemos usar o pobre para nossa salvação. Os pobres não podem ser «escadas» nossas para o céu porque isso já não é uma dedicação profunda. É uma dedicação interesseira”, acrescentou.

Fonte: Folha de Domingo


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