“De norte a sul do país, as instituições sociais avisam que a pobreza continua bem acima da realidade pré-pandemia e que os sinais positivos de recuo do desemprego, da retoma económica e do regresso do turismo só contam uma parte da história.”
“Foi o maior boom de pedidos de ajuda a que já assisti no Algarve. A grande maioria eram situações novas, pessoas que nunca nos tinham procurado, mas que tinham deixado de conseguir pagar despesas básicas”, descreve Ana Sofia Pereira, técnica de ação social da Cáritas Diocesana do Algarve. “Muitas destas famílias nem lidavam com a sazonalidade, como acontece com grande parte das famílias na região, e tinham salários estáveis que chegavam para os gastos.”
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